De garçons a empresários, os irmãos José Inácio (Zé) e Severino Inácio (Bill) empreenderam com o Restaurante Ilha Da Kosta, em 1981, no bairro de Boa Viagem e não pararam mais.

Com o perfil de atender até o último cliente na madrugada e o famoso filé à parmegiana que se tornou (e ainda é) uma atração à parte, o restaurante cresceu, abrindo o Ilha Da Kosta II em 1984, no mesmo bairro. Em 1992 inovaram com um self service no Ilha II, chegando a vender 984 almoços em um dia.

Alguns anos depois, ao lado do Ilha Da Kosta II, surgiu o Ilha do Guaiamum, especializado em frutos do mar, que se tornou um ótimo local para acompanhar esportes. Em 2000, foi a vez da culinária japonesa ganhar destaque com o Ilha Sushi. Em 2009 foi inaugurado um dos maiores sucessos do grupo, o Ilha dos Navegantes, que tem um projeto sofisticado em madeira de reflorestamento, tornandose um point da juventude da Zona Sul do Recife nos fins de semana.

Passados dois anos, veio o primeiro restaurante especializado em comida regional, O Ilha Sertaneja, com localização na pracinha de Boa Viagem.

Seguindo os antecessores, o Ilha Camarões abriu em 2014, com parque infantil e ambiente para reservas no primeiro andar, recebendo eventos sociais e corporativos.

Em 2019 foi inaugurada a primeira unidade do grupo na Zona Norte do Recife, nas Graças, o Ilha Da Kosta Rui Barbosa. O novo restaurante foi construído num belíssimo casarão de 2.678 metros quadrados do século 19. O imóvel já recebeu grandes nomes da história do Brasil, como Getúlio Vargas e Luís Carlos Prestes. A unidade dispõe de ambientes para refeições, eventos e reuniões. A área externa acomoda cervejaria e café, playground e uma gelateria. O próximo desafio é a abertura de uma delicatessen ao lado do Ilha da Kosta Rui Barbosa.

Por fim, um fator merece registro: o carisma dos empreendedores, pessoas simples que se tornaram empresários de destaque e souberam manter os pés no chão. Boa parte dos clientes acompanharam o crescimento e se sentem cúmplices da trajetória. Esse fator não deve ser desprezado, pois tudo com que um empresário pode sonhar é em atingir o coração dos clientes. Biu e Zé conseguiram.