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Espaço Ceplan

Inflação em queda, mas...
Jorge Jatobá - Sócio-diretor da CEPLAN.

Inflação em queda, mas...


A inflação do primeiro semestre de 2017 ficou em 3,0%. Caiu de forma acentuada nos últimos meses até se situar abaixo do centro da meta definida pelo Banco Central.

Isso permitiu melhorar o poder de compra das famílias o que se manifestou no aumento real -cerca de 1,0% - na massa de rendimentos do trabalho no período de fevereiro a maio deste ano.


A queda da inflação se deve a dois fatores: redução acentuada da demanda agregada que inibiu o crescimento dos preços e a atuação do Banco Central que ancorou as expectativas inflacionárias em torno do centro da meta. Não foi só a recessão que derrubou os preços. Nós já tivemos em 2015-2016 inflação alta e retração forte da atividade econômica ao mesmo tempo. O Banco Central teve um papel importante nesse sentido usando a tradicional arma da elevação dos juros nominais.

O Banco Central também alinhou a política monetária com a fiscal. No caso desta última, a Fazenda propôs, e o Congresso Nacional, aprovou a PEC do teto dos gastos que limita a variação das despesas primárias da União à inflação do ano anterior – sem incluir os gastos com juros. Todavia, ainda permanece frustrada a tentativa de aprovar a Reforma da Previdência que respondeu, em 2016, por 93,9% do déficit primário do Governo Federal. Caso essa Reforma não seja aprovada, a PEC dos gastos torna-se inoperante. Se ela fracassar junto com a Reforma da Previdência, a dívida pública - hoje em 72% do PIB - vai aumentar ainda mais e isso significa criar as condições macroeconômicas para o retorno da inflação e da alta dos juros.


Jorge Jatobá
Sócio-diretor da CEPLAN.

 

 

Economia de Pernambuco inicia recuperação


A partir do segundo trimestre de 2015, o crescimento de Pernambuco encolheu sete trimestres seguidos, o que contribuiu para aumento do desemprego, queda na renda e no consumo das famílias. Resultados divulgados recentemente pela Agência Condepe/Fidem mostram uma expansão de 1,4% da economia estadual, no primeiro trimestre de 2017 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Este desempenho – contrário ao do Brasil - explica-se, em parte, pela entrada em operação de projetos em implantação desde o ano de 2014, tendo na indústria sua principal fonte de dinamismo.

Cultura de monitoramento e a produção de dados


Em tempos de bigdata e da crescente popularidade da data science, é no mínimo intrigante (para não dizer angustiante) a ausência de dados qualificados para processos de monitoramento e avaliação de políticas públicas no Brasil. Os desafios na produção de insumos para monitoramento se relacionam, com três problemas de ordem distinta. O primeiro deles seria a própria inexistência da informação, impossibilitando o acompanhamento da política pública. O segundo reside em desenhos metodológicos inconsistentes, o que leva a um registro inadequado do evento por compreendê-lo ou medi-lo de forma equivocada. Ponham-se nesse nível as diferentes abordagens adotadas por instituições ou órgãos distintos e que, mesmo em busca de observar um mesmo fenômeno, produzem resultados que não podem ser estritamente comparados. O terceiro desafio está associado à pouca transparência de informações acerca das estatísticas consolidadas dentro de uma determinada instituição ou órgão público, que acabam por não chegar a população. A devida confidencialidade de informações não deve ser confundida com pouca transparência. É importante ressaltar que a correta divulgação permite não apenas a avaliação da política, mas também mecanismos de accountability. 

Francisco Jatobá
Sócio-Diretor da Ceplan Multi

Atividades Turísticas se recuperam


As atividades turísticas em Pernambuco apresentaram bom desempenho no acumulado de janeiro a maio de 2017, consolidando sinais de recuperação evidenciadas nos meses anteriores. A variação do volume de atividades turísticas acumulada no ano cresceu 10,1% comparada com o mesmo período do ano anterior (janeiro-maio, 2016). Brasil, Bahia e Ceará apresentaram variações negativas, respectivamente, de -5,2%, -0,1% e -0,3%. No mês de junho, devido às festas juninas, os resultados devem ter sido ainda melhores.

Negócios PE - 44ª Edição
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