A Koblitz acaba de completar 45 anos voltados para a geração de energia elétrica por meio de fontes renováveis. A empresa controla duas usinas termelétricas, cuja fonte é a biomassa e tem participação minoritária em oito pequenas centrais hidrelétricas – PCH.

A origem pernambucana remete ao Nordeste, apesar de ter atuado em todo o Brasil e países da América Latina e África. Nesses 45 anos, construímos 3.500 MW em 200 usinas, para terceiros e para nós mesmos, de forma total ou parcial. Essa trajetória forneceu ao desbravador Luíz Otávio Koblitz experiência para contribuir com um futuro melhor para o Nordeste.

Ele entende como crucial para a região a introdução da geração por meio de florestas energéticas na matriz elétrica nordestina, somada às fontes existentes, contribuindo para a expansão do sistema.

Nos anos 1950, a vegetação da Zona da Mata era preservada e plantava-se café em Caruaru. As nuvens formadas pela evaporação da água do mar e conduzidas pelos ventos que sopram do mar para a terra precipitam-se mais generosamente nos primeiros 60 quilômetros. A mata recicla parte dessa água através da transpiração das folhas, formando novas nuvens que são empurradas mais para o interior. As nuvens da transpiração foram reduzidas pela diminuição da mata. Reflorestar fará um Agreste muito melhor e um Sertão mais amigável.

Os benefícios são consistentes. A geração de muitos empregos; o aproveitamento rentável do solo deixado pela cana-de-açúcar; energia elétrica de qualidade; aumento das chuvas no Agreste e no Sertão; remoção e armazenamento de CO2 da atmosfera.